domingo, julho 16, 2006

Batido

O(a)s visitantes desse blog já por demais sabem que sou daqueles que olha de soslaio "préssa" coisa de virtualidades, principalmente as mediadas por comunicadores-on-line (em tempo quase real)...

Até poderiam (como fazem) me cutucar, dizendo "olha de soslaio, mas tem orkut, blog, comunicadores online..."

Vá lá.

Seria eu um paradoxo em pessoa (interrogação)

Definitivamente, é pacífico que... Não falarei nada. Segue mais um artigo que repisa o que está repisado.

Amor Virtual: até que ponto é possível?

As relações humanas estão passando por uma incrível mudança desde que começamos a utilizar a Internet. O email, as salas de bate-papo (ahrff), ICQ, messenger (hotmail & yahoo), SKYPE, a Wcam vão facilitando as comunicações e criando uma nova forma de se relacionar: paquera virtual, namoro e amizade virtual, sexo virtual (masturbação, na real).

Aceita-se que se pode paquerar, fazer novos contatos e amizades pela Net, mas no que se refere ao desenvolvimento da relação afetivo-sexual, esta linguagem deixa muito a desejar (já havia "falado" - confira).

Segundo o Aurélio, virtual é o que existe como faculdade, porém sem efeito atual. Suscetível de realizar-se; potencial...

Por outro lado o amor é uma experiência tão real e só acontece de fato quando está relacionado com o momento presente.

O amor não pode acontecer no passado, nem no futuro, pois assim ele não passa de algo ilusório.

O computador acelera os contatos, mostrando-se um excelente (minha OBS - "excelente"? Menos, menos...) veículo de aproximação e descoberta de novas possibilidades, mas pela sua natureza fria, é péssimo no que diz respeito ao sentir (sentir... hUmMMm).

Quando precisamos de sensibilidade e profundidade, a linguagem virtual não é adequada. Nada substitui os cinco sentidos (falou de sentidos, aí já passei a gostar - hUahuAHua) e o contato direto na percepção da outra pessoa e principalmente, dos sentimentos que circulam...

Vivemos num mundo onde tudo é editado (até esse post). Na TV, no rádio, em todos os meios de comunicação, incluindo a Net, descarta-se o lado imperfeito e escuro da vida para apresentar somente o que lhe convém (se ficasse num somente honesto, já "taria" ótemo).

Desta forma, quando alguém se apresenta no limitado universo virtual, mostra somente uma parte de si mesmo (Discordo: mostra, muitas vezes, uma parte "turbinada" (pra mió) de si mesmo).

E o mais comum, quando se sai do virtual, vem a decepção ao constatar que sua fantasia? desejo? alienação? era muito diferente da realidade (E aí, o que se faz com a frustração? Óbvia resposta: volta-se ao virtual, pra continuar sonhando).

É esmagadora a maioria das pessoas se correspondendo pela Internet, com pouca (pouquíssima, beirando o nada de) coragem prum encontro cara-a-cara.

Gente que chora, descabela-se, briga, têm ciúmes, delira, surta, tudo sem nunca ter visto o(a) outro(a).

São muitas promessas e pouca (pouquíssima, quase nada de) ação.
Muita mente e pouco coração.

Sem o contato direto, sempre estamos propensos a relações ilusórias (como talvez, sem o perceber, vc está tendo nesse momento - brinquei, calmaí). Por isso é sábio reconhecer as qualidades do contato virtual usando-o no seu contexto.

É mais barato e infinitamente mais rápido que o correio tradicional, é extremamente informativo, incentiva a leitura e a escrita.

Mas também é inteligente entender os seus limites.

Adaptado de artigo de Sergio Savian (http://www.guialazer.com.br/relacionamento/SexoVirtual.html), claro, se o link não foi removido ou expirado...

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